
Um alento para minimizar os impactos ambientais (e de certa forma pode ser usado para "esverdear" os impactos negativos da hidrovia do ponto de vista ambiental), é um projeto de preservação ambiental proposto pela ONG Instituto do Homem Pantaneiro de Corumbá-MS e apoiado pela maior rede de TV dos dois estados, cujo objetivo de preservar e proteger as nascentes e as APPs dos rios do Pantanal.

Não há sustentabilidade sem justiça social. Que sustentabilidade esperam desenvolver na região ou construir no entorno da hidrovia sem ouvir as demandas e anseios das comunidades pantaneiras, os ribeirinhos, pescadores , agricultores familiares e indígenas pantaneiros, populações que dependem do fluxo das águas do Pantanal, em especial do Rio Paraguai para sua sobrevivência? Não vão discutir ou construir um conjunto de condicionantes ambientais e sociais para salvaguardar os direitos econômicos, sociais/culturais e ambientais desas populações?
Querem ouvir os principais interessados no transporte hidroviário. Querem sensibilizar a população sobre a importância da preservação das nascentes e APPs, mas não dispostos ou interessados em ouvir ou acolher as demandas da população local, os principais afetados pelo transporte em grande escala.

Enfim, mais um falácia distorcido sobre a suposta sustentabilidade de grandes empreendimentos, que significa nada mais que o aumento no lucro das grandes empresas as custas da desestruturação das populações locais. Grupos historicamente em situação de vulnerabilidade econômica, social graças ao descaso e omissão do estado.
É preciso desconstruir essa visão equivocada (para não dizer criminosa) de que é possível construir a sustentabilidade qualquer grande empreendimento sem a garantia e proteção do direitos econômicos, sociais e ambientais das populações locais. Não. Não é. Mostre-me um exemplo.
Fonte das fotos:
Foto 3 http://www.progresso.com.br/media/images/85/41045/53e2a232d4946017ab57844211ad18e55c859ec23cfc2.jpg
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