Fonte foto: http://radiodocomercio.com.br/?modulo=ver_noticias&id_not=370574 |
A pedido do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde - STRLRV divulgo a baixo informações sobre o conflito agrário no município de Marcelândia médio norte de Mato Grosso. As injustiças no campo na Amazônia com extrativistas, indígenas e agricultores familiares continuarão, até quando???
"Cerca de 100 famílias correm o risco de serem despejadas do local onde vivem a mais de 10 anos. Nos últimos 2 anos, os assentados vem sendo vítimas de uma verdadeira campanha promovida pelas autoridades que deveriam assentar e dar
apoio à agricultura familiar. Ao invés disso os assentados estão sendo ameaçados de despejo pelos que se dizem proprietários da terra, com o apoio da polícia militar que já entrou no assentamento e prendeu duas pessoas que posaram na cadeia pública de Marcelândia.
Todos os dias os assentados recebem algum tipo de ameaça para deixarem o assentamento. A situação esta prestes a resultar em confronto aberto entre policiais, fazendeiros e os assentados.
Boa parte das famílias está produzindo, mesmo sem apoio das autoridades ou da imprensa local, fazendo do assentamento Tupã o maior produtor de arroz, feijão e milho de Marcelândia. Jarlene, presidente da Associação Terra da Gente, esteve em Cuiabá para solicitar ao Incra que interviesse em favor dos assentados.
O Superintendente do Incra, William César Sampaio, se comprometeu a enviar ofícios para o governador Silval Barbosa, para a Intermat e para a Juíza de Marcelândia, Patrícia Cristiane Moreira, comunicando o interessem em regularizar a situação dos assentados. A Associação Terra da Gente, também enviou ofícios para as autoridades citadas. Agora todos esperam que justiça ouça aqueles que trabalham na terra.
Pedimos que nos ajude a divulgar."
Mais informações falar com Jarlene (66) 9983 4983
2 comentários:
Vergonhoso é postar uma noticia mentirosa como esta, a familia que adquiriu e pagou por estas terras doou 3 mil hectares para resolver o conflito agrario, mas alguns não querem terra para produzir mas sim sítios de recreio. Essas pessoas que se dizem produdores de feijão esquecem das ameaças de morte que fazem aos proprietarios, esquecem de dizer que invadiram área de reserva legal da Fazenda Tupã e roubaram madeiras por anos, esquecem de dizer que estão desde junho de 2010 descumprindo ordem judicial permanecendo na área que não foi doada prejudicando assim as familias que o Ministério Público e o Sindicato elencaram para receber a terra. Esta Associação que se diz de produtores é composta por pessoas que juraram de morte proprietários da Fazenda Tupã
e juraram incendiar a área e pior cumpriram incendiando os remanescentes florestais em setembro e outubro de 2010 mesmo depois do trauma que a população Marcelandense passou com o incêndio em suas indústrias. Meu Deus chega de covardia com quem protege suas terras e as florestas da amazonia não devemos esquecer que os maiores degradadores são os assentamentos do INCRA.
No dia 20 de maio de 2011 moradores do assentamento Tupã foram entrevistados pela equipe do STTR-LRV, em Peixoto de Azevedo, ocasião em que já denunciavam o descaso das autoridades. Eles pediram que o Sindicato divulgasse seu apelo, pois os meios de comunicação locais não o fizeram. A entrevista na íntegra pode ser visto no blog do Sindicato:
http://sttrlrv.blogspot.com/2011/05/oficina-pdapadeq-avalia-luta-dos.html
Quase um mês depois, os assentados nos procuraram e afirmam que a situação continua incerta.
A Presidente da Associação Terra da Gente afirmou que a transferência das famílias para a referida área, citada como doação, foi decidida sem consulta aos assentados e sem levar em consideração ás famílias que já viviam e produziam nos lotes a vários anos. Também disse que a acusação de que os assentados ou a Associação ameaçou os proprietários de morte não tem fundamento, tampouco o referido incêndio, o qual os assentados ajudaram a apagar e que atingiu parte do assentamento.
O STTR-LRV acredita que somente ouvindo todas as partes envolvidas em um conflito se poderá chegar a soluções justas e democráticas, e, por isso, utilizou seus espaços de comunicação para dar voz a esta comunidade.
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Diego Capilé Sanches
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